Embora tenhamos diversos assuntos e pesquisas relacionadas à mente humana, uma coisa é certa: ainda não sabemos nem 50% sobre ela.
Afinal de contas, usamos apenas 10% de nosso cérebro para resolver nossos problemas, realizar processos, gerir nossos pensamentos e desencadear novas habilidades e competências para a vida.
Por isso, é bastante comum ouvirmos falar que o nosso cérebro causa inúmeros transtornos psicológicos, como é o caso da depressão, ansiedade e diversas outras patologias relacionadas.
No entanto, não devemos deixar de levar em consideração a questão de que da mesma forma que nosso cérebro tende a causar mal, nós podemos transformá-lo em uma arma poderosíssima para nos desenvolvermos como pessoas.
Assim, reduzir transtornos, compulsões alimentares, traumas, problemas de baixa autoestima, complexos, entre outros, podem ser muito bem trabalhados quando utilizamos o cérebro a nosso favor.
Quer saber como?
Então, confira 4 práticas cerebrais poderosíssimas que já são cientificamente comprovadas e podem tornar a nossa saúde mental — e consequentemente os nossos condicionamentos e ações — ainda mais saudáveis, eficientes e constantes. Confira!
1. Mindfulness
Antes de tudo, é bastante comum ouvirmos o termo “matrix” nos contextos atuais, especialmente em assuntos que envolvem a psicologia.
Mesmo que não estejamos nos referindo ao sentido literal da palavra, mas sim da maneira metafórica de adentrarmos em uma rotina completamente automática, ou seja, realizar tudo (absolutamente tudo) no piloto automático, nos dá uma ideia de “transe”, no qual fomos condicionados a atuar a vida inteira e, por esse motivo, não existe uma outra alternativa.
É nesse momento onde o mindfulness atua. Caso você não saiba, o conceito dessa técnica pode ser definida como o simples ato de enxergar o momento presente, ou seja, entender o que você está fazendo: lavando as mãos, estudando, trabalhando, sentir a água percorrer as mãos, a sensação térmica, a respiração, a eletricidade do corpo, etc.
Em resumo, a ideia do mindfulness é estar aqui, no agora. Quando você tem essa oportunidade, consegue modificar condicionamentos através da consciência de seus pensamentos.
É como se você olhasse para dentro de si mesmo e fizesse a seguinte pergunta: “o que eu estou sentindo agora?” “Faz sentido sentir o que eu estou sentindo nesse exato momento?”.
Por isso, ao nos questionarmos, entramos em um processo de autoconhecimento, que é a porta de entrada para a técnica de mindfulness.
Sabemos que pensamentos conduzem a sentimentos, que conduzem a ações, e por fim, aos resultados.
Assim, quando vamos diretamente na raiz da questão, ou seja, no pensamento, passamos a observá-lo, a fim de entendê-lo e modificá-lo, especialmente se for um pensamento ruim.
E qual é o resultado? Mais leveza no dia a dia, mais estado de consciência, mais felicidade, redução de ansiedade, menos estresse e mais agilidade para conduzir os processos do dia a dia — sejam eles profissionais ou pessoais — da maneira mais saudável e otimizada possível.
2. Meditação
Bastante confundida com a técnica de mindfulness (que é mais abrangente) a meditação nada mais é do que você contemplar a própria respiração. É basicamente centrar no seu inspirar e expirar e deixar que a sua mente fique “vazia”.
Nesse momento, nosso corpo tende a reduzir drasticamente os sintomas de ansiedade, quadros depressivos e estresse.
Afinal, no estado de meditação, não estamos presos ao futuro e nem ao passado. Se não existe futuro, não há ansiedade. Se não existe passado, não há depressão.
Sendo uma prática bastante utilizada no budismo, atualmente ela é bastante empregada em consultórios de psicologia, especialmente aqueles que trabalham com terapia cognitivo-comportamental. Ou seja, não é mais uma prática religiosa, mas como também científica.
A técnica reduz os transtornos, diminui o nível de cortisol no sangue (hormônio causador do estresse) e ainda tende a liberar dopamina durante o estado meditativo. E como sabemos, a dopamina é o hormônio do prazer e da felicidade.
Todo esse processo é conduzido por nosso próprio cérebro, tornando os dias melhores e os transtornos cada vez menos evidentes — sobretudo quando a meditação é associada a outras práticas, como atividade física, yoga, natação, entre outros.
3. Entenda seus pensamentos
Quando temos uma vida automatizada, fazendo basicamente tudo no piloto automático, não percebemos o que estamos fazendo.
Na verdade, é um conjunto de práticas que foram nos repassadas há anos atrás, e que até hoje estão se repercutindo em nosso cérebro e influenciando nossas ações.
No entanto, quando paramos para pensar no que pensamos e no que fazemos, automaticamente nos questionamos sobre a validade desses pensamentos.
Ou seja, será que eles são realmente benéficos? Será que não existe uma outra alternativa para reduzir os problemas que eles trazem?
Essa é a luz da consciência, ou seja, de estar no momento presente: você acaba adquirindo “tato” para modificar padrões comportamentais e estudá-los, e a fim de serem reprogramados por ações benéficas e saudáveis para o seu dia a dia.
4. Questione-se o tempo inteiro
Seguindo a linha do automatismo, é crucial sempre nos questionarmos sobre o que estamos fazendo, falando e principalmente, pensando.
Assim, tomamos mais atitude para buscar informações para contrapor nossos pensamentos antigos, e assim, formular novas ideias para substituir padrões mentais que não nos fazem bem. É como se você percebesse que existem momentos específicos que te causam ansiedade.
Quando você percebe esse problema, provavelmente irá pesquisar sobre formas ou procedimentos que serão capazes de te ajudar nesta questão.
No entanto, só conseguimos fazer isso quando nos questionamos e entendemos os padrões mentais que temos.
Por esse motivo, questione-se, especialmente sobre pensamentos que estão interligados às suas crenças. Muitas delas podem não fazer mais sentido para a pessoa que você é, e quem pretende se tornar.
Existem fases na vida em que a nossa mente já não se adequa mais às demandas atuais, exigindo por mais conhecimento e competência para lidar com determinadas situações.
Seja por meio da técnica de mindfulness, de processos meditativos ou até mesmo terapêuticos, conseguimos usar a mente a nosso favor, e assim, reduzir de maneira eficiente os problemas psicológicos que tanto afetam a sociedade atual.
Portanto, agora que você já sabe como utilizar a mente a seu favor e torná-la ainda mais inteligente, estratégica e saudável, acesse o nosso site e conheça os planos da Prabem.
Caso tenha dúvidas, entre em contato conosco e converse com um de nossos especialistas.
Disponível em: Como usar o poder da mente ao seu favor. https://namu.com.br/portal/corpo-mente/meditacao/como-usar-o-poder-da-mente-ao-seu-favor/. Acesso em: 06 de setembro de 2022.