Em geral, é bastante comum as pessoas ouvirem falar da doença de Alzheimer. Contudo, de modo geral, muitos ainda possuem dúvidas quanto a essa doença e não sabem que seus portadores precisam de cuidados especiais, dependendo do seu estágio.
Por esse motivo, confira o nosso post até o final e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto.
Alzheimer: o que é?
Antes de tudo, podemos definir que o Alzheimer nada mais é do que uma doença ocasionada pela morte de células cerebrais. Assim, a doença é apresentada como demência ou a perda de funções cognitivas, como é o caso de orientação, memória, linguagem e atenção. Além desses fatores, o mal de Alzheimer também provoca outros problemas, como por exemplo:
– Distúrbio de aprendizado;
– Afeta as habilidades visuais-espaciais, e além de tudo a linguagem;
– Falta de concentração;
– Falta de habilidade para resolver atividades mais complexas;
– Desorientação em relação ao espaço e tempo;
– Impossibilidade de julgamento;
– Entre outros relacionados.
Quais são os estágios da doença?
Em geral, a doença de Alzheimer apresenta-se em três estágios distintos. Confira a seguir quais são eles:
1. Doença de Alzheimer leve (estágio inicial)
Nesse primeiro momento, os portadores da doença possuem dificuldades para lembrar de situações que ocorreram recentemente, de concluir compromissos ou até mesmo de dar recados. Além disso, costumam esquecer facilmente de um material que leram recentemente e podem apresentar dificuldades maiores na hora de executar atividades profissionais no ambiente de trabalho.
2. Doença de Alzheimer moderada (estágio moderado)
No segundo estágio da doença, o portador pode não se lembrar de escolas antigas que frequentou, por exemplo. Além de ficar mal humorado ou retraído em situações sociais ou em momentos mais desafiadores. Sem contar que podem apresentar confusão sobre datas e sobre o dia de hoje.
Além disso, também necessitam de ajuda para escolher roupas ou quaisquer outros objetos. Também podem ter dificuldade para controlar o intestino e a bexiga e oferecem um grau de risco maior de perder-se no caminho.
3. Doença de Alzheimer avançada (estágio grave)
Nesse último estágio da doença, o paciente precisará de assistência 24 horas por dia, além de cuidados pessoais e atividades diárias. Em geral, eles necessitam de fraldas e de ajuda para o banho. Além disso, também realiza a perda de consciência sobre eventos recentes.
Sem contar que possuem dificuldades para se comunicar, estão mais propensos a desencadear outras doenças e apresentam mudanças bruscas em seus movimentos motores.
Como lidar com parentes que são portadores da doença?
Em suma, é bastante comum que pessoas portadoras de Alzheimer tenham crises fortes de ansiedade. Além de surgir confusões mentais e até mesmo quadros onde podem se tornar agressivas. Mesmo que o tratamento com fármacos continue acontecendo, ainda assim podem existir quadros mais severos da doença, contribuindo com confusões momentâneas.
Embora a doença seja mais conhecida por afetar principalmente a memória, ela ainda consegue atingir a capacidade comunicativa, dificultando certos tipos de movimentos e outras habilidades físicas. Sendo assim, quando houver crises onde o portador não conheça os membros da família, e muito menos saiba onde está, é crucial que o responsável pelo parente tranquilize-o aos poucos.
Além disso, também é crucial buscar manter um tipo de identificação com o parente. Uma ideia é o uso de pulseiras, que podem indicar seu nome e até mesmo a sua condição. Esse processo não apenas ajuda o paciente a resgatar novamente suas lembranças, mas também faz com que desconhecidos possam ajudar, caso o parente tenha se perdido em algum lugar distante.
Quando o paciente se acalma de sua crise, seus familiares precisam conversar de forma totalmente tranquila e serena com o portador, mostrando-lhe onde está, e com quem está.
Em diversas ocasiões, a pessoa com Alzheimer também não se recorda que possui a doença, e por vezes, contá-la sobre isso pode estressar ainda mais. Nesses momentos, a única coisa que os familiares devem fazer é mostrar ao parente que ele está fora da zona de perigo e pode ficar despreocupado.
Como adaptar a casa para o portador de Alzheimer?
Em geral, já sabemos que os portadores da doença necessitam de cuidados médicos com mais frequência. Dessa forma, é necessário que, às vezes, esse atendimento médico seja feito na casa do paciente. Isso porque os médicos recomendam que os pacientes devem voltar a sua rotina diária o quanto antes. Isso ajudará para que eles continuem se socializando e não percam a sensação de autonomia.
Assim, depois que o diagnóstico da doença sair, é necessário que os cômodos na casa tenham identificações fáceis para serem encontrados. Dependendo do grau da doença, pode ser interessante que os parentes espalhem bilhetes pela casa, com informações como “desligue a televisão” ou “guarde o leite na geladeira”, por exemplo. Substituir escadas por rampas e até mesmo colocar barras nos lavatórios e banheiros também oferecem adaptabilidade e segurança.
Conforme vimos, Alzheimer é uma doença que pode vir de maneira silenciosa, e cabe aos familiares próximos avaliarem o quadro o quanto antes, a fim de que o tratamento já possa ser iniciado.
Disponível em: Doença de Alzheimerhttps://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/alzheimer. Acesso em: 02 de Setembro de 2021.